Pulgas pertencem à ordem Siphonaptera que é caracterizada por pequenos insetos ápteros e holometábolos. Isto significa que além da ausência de asas, as pulgas se desenvolvem através das fases de ovo, larva, pupa e adulto. Dependendo das condições de temperatura e umidade, o ciclo de vida das pulgas geralmente se completa por volta de 30 dias.

A ação de inseticidas ocorre sobre as larvas e indivíduos adultos, pois os ovos e as pupas são praticamente impermeáveis. As pupas podem esperar por mais de um ano por sinais da presença de hospedeiros, como calor corporal e vibrações. As pulgas adultas podem ficar alguns meses sem alimentação.

O indivíduo adulto é hematófago, consumindo sangue de aves ou mamíferos. Algumas espécies de pulgas preferem parasitar uma única espécie de hospedeiro. Além de causar coceira e alergias, podem transmitir várias doenças. Estes insetos possuem pernas fortes, principalmente o par posterior, o que lhes permite movimentos rápidos e grandes saltos.

As pulgas causam desde de pequeno incômodo devido a picada, até dermatites e lesões cutaneas que podem variar de instensidade de acordo com a sensibilidade do hospedeiro. Elas passam parte de seu ciclo de vida no ambiente onde devem ser controladas com o auxilio de inseticidas.

(Fonte: www.bayercropscience.com.br e www.syngenta.com)

Plantas daninhas são aquelas que se desenvolvem onde não são desejadas.
Podem ser um grande problema nas áreas de cultivo, reduzindo a produção e aumentando os custos.
Elas se desenvolvem em condições semelhantes às das plantas cultivadas e podem se adaptar melhor a ambientes desfavoráveis.

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Percevejos são pequenos insetos sugadores pertencentes à Ordem Hemiptera. Apresentam metamorfose incompleta em que a partir dos ovos, surgem ninfas ápteras que, após algumas mudas se transformarão em indivíduos adultos.

Geralmente os hemípteros predadores são benéficos, pois se alimentam de outros insetos. Percevejos fitófagos são insetos sugadores que se alimentam de seiva vegetal, enfraquecendo as plantas e diminuindo a produção. Algumas espécies possuírem o hábito de colocar os ovos dentro de casa, em móveis, cortinas e outros objetos.
Eventualmente percevejos fitófagos e predadores podem picar pessoas ao sentirem-se acuados, entretanto eles não fazem mal à saúde.

Percevejos-de-cama são pequenos insetos ápteros de coloração castanho-avermelhada, geralmente encontrados em poltronas, sofás, fendas nas paredes, molduras, mas principalmente em camas. Geralmente ficam escondidos durante o dia e durante a noite alimentam-se de sangue humano, principalmente quando as pessoas estão dormindo. Os indivíduos adultos podem viver até um ano sem se alimentar.

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As lagartas estão entre as principais pragas que atacam as palmeiras. Elas afetam o desenvolvimento da planta ao destruir folhas, estipe, raízes, frutos e sementes e consequentemente prejudicam o seu aspecto estético. A espécie Brassolis sophorae é a principal lagarta de palmeira do ponto de vista econômico no Brasil.

Borboletas e mariposas são insetos da Ordem Lepidoptera, cujo estágio larval é denominado lagarta. A principal característica desta Ordem é a presença de um aparelho bucal sugador modificado em probóscide, cuja função é extrair o néctar das flores e aspirar substâncias líquidas para alimentação. O aparelho bucal é atrofiado nos adultos que não se alimentam.

Lagartas podem causar danos a econômicos. Algumas espécies são desfolhadoras, outras se alimentam de raízes, caules, flores e frutos, existem ainda as que consomem grãos armazenados, etc. No entanto, além de fazerem parte da cadeia ecológica, as lagartas têm importante papel na polinização.

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As formigas são insetos sociais e estão entre as pragas urbanas que apresentam o controle mais difícil. Isso se deve à alta vantagem competitiva e adaptativa que a vida em sociedade proporciona.

Suas mordidas e picadas podem provocar choque anafilático e representam risco à saúde pública quando ocorrem em hospitais, creches, berçários e residências, devido à capacidade de transportar microorganismos patogênicos, tais como bactérias, vírus e fungos (vetores mecânicos). Em restaurantes, indústrias e áreas de alimentação, podem contaminar os alimentos, ocasionando infecções intestinais. Fungos produtores de micotoxinas já foram isolados dos corpos de formigas em áreas de alimentação.

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Saúvas (Atta spp) e quenquéns (Acromyrmex spp) são conhecidas como formigas cortadeiras por cortar vários tipos de plantas que utilizam para cultivar o fungo do qual se alimentam. Elas podem provocar grandes perdas econômicas em várias culturas, como canaviais, áreas de pastagens, áreas de reflorestamento, entre outras.

Uma forma de diferenciar estes tipos de formigas é observar a área externa do ninho: quando comparados, os ninhos maduros de saúvas têm grande quantidade de terra solta, enquanto os das quenquéns possuem pequena quantidade ou somente material vegetal seco.

De maneira geral, os ninhos das formigas consistem de um sistema de passagens ou cavidades que se comunicam entre si e com o exterior. De acordo com a espécie, os ninhos podem ser construídos sob azulejos, batentes de portas, pisos, em cavidades de troncos de árvores e ou diretamente no solo.

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Os escorpiões pertencem a Classe Aracnídea e são bastante característicos por apresentarem corpo alongado, quatro pares de pernas e uma “cauda” articulada com um ferrão na ponta. São animais emergentes em áreas urbanas e apresentam um importante papel em saúde publica devido às dolorosas picadas que podem até levar à morte.

Eles são encontrados preferencialmente em locais úmidos e escuros, mas a noite quando saem a procura de alimento, podem entrar nas residências sem serem percebidos e ao serem incomodados podem picar facilmente.

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Os cupins são insetos sociais e estão entre as pragas urbanas que apresentam o controle mais difícil e possivelmente os que causam os maiores prejuízos. Isso se deve a alta vantagem competitiva e adaptativa que a vida em sociedade proporciona.

Eles possuem um importante papel na natureza, mas no ambiente urbano algumas espécies são consideradas pragas pelos prejuízos causados diretamente ou não às edificações. Estes insetos alimentam-se de materiais que contenham celulose como papeis madeiramentos, árvores etc.

Cupins Subterrâneos: Coptotermes gestroy é a espécie de cupins subterrâneos mais importante economicamente no Brasil. Eles podem construir ninhos em árvores vivas, mas geralmente o fazem no solo ou em locais ocultos e úmidos como vãos estruturais. Eles se alimentam de materiais celulósicos, mas podem atacar produtos que não contêm celulose eliminando-os sem digestão. Para procurar alimento, os operários podem fazer túneis no solo, ou construir galerias em ambientes abertos, utilizando fezes e saliva para se proteger da perda de umidade ou de ataques naturais.

Cupins de madeira seca: Cryptotermes brevis é a espécie de cupins de madeira seca mais importante economicamente no Brasil. Eles vivem em madeiras com baixo teor de umidade, como portas, janelas, armários, entre outros. Raramente são encontrados em ambientes naturais. O interior da madeira vai sendo consumido enquanto na superfície surgem pequenos orifícios circulares por onde são eliminados grânulos fecais e por onde saem os alados durante a revoada. Eles podem atacar outros tipos de materiais, como papel ou isopor.

Cupins de Áreas Florestais: Apesar de sua importância ecológica, os cupins podem ser considerados os organismos mais daninhos às culturas florestais. Os danos provocados são muito variáveis, pois as florestas plantadas são atacadas do plantio à colheita por muitas espécies de cupins que causam danos consideráveis. Dentre as espécies de cupins que atacam as áreas florestais temos: Cornitermes cumulans (cupim de montículo) Syntermes molestus e Cornitermes bequaerti.

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O Carrapato-estrela (Amblyomma cajennense) é o principal vetor da Febre Maculosa no Brasil. Trata-se de uma grave doença infecciosa que quando não tratada pode levar à morte. A transmissão ocorre durante o ato da picada por meio da saliva de carrapatos infectados pela bactéria Rickettsia rickettsii.

O controle do carrapato é imprescindível para conter o avanço da doença

Carrapatos são aracnídeos ectoparasitas de mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Eles sobem no animal e fixam-se na pele para sugar o sangue. Como são hematófagos, além de provocar coceira podem transmitir vírus, bactérias, protozoários, etc. Funcionando como vetores de doenças, tanto aos animais como ao homem.

Habitam praticamente todas as regiões do planeta. Em locais infestados, 95% dos carrapatos encontra-se no ambiente, e apenas 5% nos animais. O carrapato do cão geralmente vive em locais sem umidade. Podem ser encontrados em muros, frestas, embaixo de móveis, batentes de porta e janela, etc. O carrapato-estrela vive em áreas de vegetação.

O ciclo de vida do carrapato é composto pelas fases de ovo, larva, ninfa e adulto. As condições de temperatura, umidade e intensidade de luz, interferem no desenvolvimento destes aracnídeos.

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Brocas de madeira seca são besouros, portanto fazem parte da ordem Coleóptera. Os adultos depositam os ovos em peças e estruturas de madeira. Após a eclosão, as larvas alimentam-se desta madeira, gerando galerias na peça infestada e um pó fino proveniente desta atividade. O não aparecimento deste pó indica que a larva completou seu desenvolvimento, preparando-se para empupar. Ao tornarem-se adultos, estes besouros saem em busca de parceiros para acasalar.

O ciclo de vida desses insetos ocorre por metamorfose completa, apresentando as fases de ovo, larva, pupa e adulto. O desenvolvimento completo pode ultrapassar um ano.

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As baratas possuem grande importância do ponto de vista domissanitário por danificar alimentos, roupas e disseminar patógenos, além do asco que causam às pessoas. Elas podem se abrigar em esgotos, caixas d’água, sanitários etc. Nas áreas urbanas existem dois gêneros de maior importância, a Periplaneta sp. e a Blattella sp., conhecidas como barata de esgoto e barata de cozinha respectivamente.

Elas podem ser agentes disseminadores de microrganismos, por exemplo, transportando bactérias causadoras de gastroenterites e surtos diarréicos. Além disso, elas podem conter certos protozoários e outros microrganismos dentro de seu corpo, eventualmente provocando doenças.

As baratas desenvolvem-se por metamorfose gradual apresentando os estádios de ovo, ninfa e adulto. Este ciclo de desenvolvimento depende de fatores como a espécie, as condições de temperatura e umidade, disponibilidade de alimentos, entre outros.

Baratas pequenas: A Blatella germânica é popularmente conhecida como barata pequena, alemã, francesinha e paulista. Diferencia-se das demais pelo pequeno tamanho (até 1,5 cm) e por apresentar duas faixas longitudinais escuras no escudo protetor da cabeça.

Baratas grandes: A Periplaneta americana é popularmente conhecida como barata de esgoto, barata grande e voadora. Pode chegar a 5 cm de comprimento e tem como característica cor de pinhão com um bordo amarelo no escudo protetor da cabeça.

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