Cupins

Os cupins são insetos sociais e estão entre as pragas urbanas que apresentam o controle mais difícil e possivelmente os que causam os maiores prejuízos. Isso se deve a alta vantagem competitiva e adaptativa que a vida em sociedade proporciona.

Eles possuem um importante papel na natureza, mas no ambiente urbano algumas espécies são consideradas pragas pelos prejuízos causados diretamente ou não às edificações. Estes insetos alimentam-se de materiais que contenham celulose como papeis madeiramentos, árvores etc.

Cupins Subterrâneos: Coptotermes gestroy é a espécie de cupins subterrâneos mais importante economicamente no Brasil. Eles podem construir ninhos em árvores vivas, mas geralmente o fazem no solo ou em locais ocultos e úmidos como vãos estruturais. Eles se alimentam de materiais celulósicos, mas podem atacar produtos que não contêm celulose eliminando-os sem digestão. Para procurar alimento, os operários podem fazer túneis no solo, ou construir galerias em ambientes abertos, utilizando fezes e saliva para se proteger da perda de umidade ou de ataques naturais.

Cupins de madeira seca: Cryptotermes brevis é a espécie de cupins de madeira seca mais importante economicamente no Brasil. Eles vivem em madeiras com baixo teor de umidade, como portas, janelas, armários, entre outros. Raramente são encontrados em ambientes naturais. O interior da madeira vai sendo consumido enquanto na superfície surgem pequenos orifícios circulares por onde são eliminados grânulos fecais e por onde saem os alados durante a revoada. Eles podem atacar outros tipos de materiais, como papel ou isopor.

Cupins de Áreas Florestais: Apesar de sua importância ecológica, os cupins podem ser considerados os organismos mais daninhos às culturas florestais. Os danos provocados são muito variáveis, pois as florestas plantadas são atacadas do plantio à colheita por muitas espécies de cupins que causam danos consideráveis. Dentre as espécies de cupins que atacam as áreas florestais temos: Cornitermes cumulans (cupim de montículo) Syntermes molestus e Cornitermes bequaerti.

(Fonte: http://www.bayercropscience.com.br e http://www.syngenta.com
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